Podemos dizer que, tal como “O Principezinho” de Saint-Exupéri, o parque lúdico-pedagógico Portugal dos Pequenitos é um aparente parque para crianças. Aparenta ser dirigido a este público, pela escala dos monumentos e decoração do espaço, mas a complexidade das lições de História e Arquitectura não está ainda ao alcance da petizada. O parque pode ser utilizado pelos filhos, mas são os pais e os avós que o compreendem.
Na perspectiva empírica dos mais pequenos, o Portugal dos Pequenitos é uma espécie de “sítio onde se pode ver e experimentar os monumentos todos por dentro”, com “castelos pequenos que foram dos reis e das princesas”.
Os adultos, por sua vez, deparam-se com a cultura, a tradição e o património português representado em miniatura; reconhecem a capacidade visionária de Bissaya Barreto, o autor, e de Cassiano Branco, o arquitecto; situam-no no contexto social e político em que foi criado (Anos 40; Estado Novo; Colonialismo); detectam a intencionalidade pedagógica (altruísta) e, simultaneamente, a exaltação telúrica (narcísica).
No dia 8 de Junho de 2015, o Portugal dos Pequenitos fez 75 anos e, como presente, recebeu uma remodelação e ampliação, com novos monumentos contemporâneos (pós-década de 60), melhoria dos serviços (café, zonas de descanso) e introdução de tecnologia (áudio-guias).
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