ACâmara Municipal de Mira viu aprovada a candidatura a fundos comunitários para a reflorestação de uma área de 1.600 hectares que tinha sido destruída nos incêndios de outubro de 2017.
O investimento global é de 2,6 milhões de euros; cabendo a autarquia cerca de 500 mil euros relativos à percentagem da Comparticipação Pública Nacional nos projetos comunitários (UE). Segundo o município, a área para executar neste projeto estava anteriormente “ocupada por povoamentos de pinheiro-bravo”, tendo sido “destruído todo o arvoredo” pelo incêndio florestal de 15 de outubro de 2017.
"Em 2017 arderam 6.800 hectares de floresta. Com este projeto vamos reflorestar (quase) 1.500 hectares e vamos plantar 1.625.000 árvores”, disse em conferência de imprensa, que decorreu na terça-feira, dia 22 e novembro, o presidente da Câmara Municipal em Mira, Raul Almeida.
O vereador com o pelouro das florestas, Bruno Alcaide, refere que na área intervencionada - que começou em outubro e vai até outubro doe 2024 -, ainda há espaço para uma retancha, que é cerca de 20% da área total do projeto de reflorestação”. Junto às águas primárias ficarão plantados pinheiros mansos, disse ainda.
A diretora regional do Centro do ICNF, Fátima Reis, garante que "a iniciativa vem contribuir para a mitigação das alterações climáticas. e potenciar o aumento da conservação da natureza, o aumento da biodiversidade nas nossas áreas”.
O projeto inclui a “recuperação do perímetro florestal das dunas e pinhais de Mira”, bem como “a preparação do terreno para acomodar a plantação, com operações de corte e redução da estilha, e deposição no solo da vegetação arbustiva constituída por matos e acácia-de-espigas dentro da área de intervenção”.
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