OConselho Empresarial da Região de Coimbra (CERC), informou esta segunda-feira, 18 de setembro, em comunicado à imprensa, que efetuou uma tomada de posição que resultou da última reunião, que decorreu na Lousã, no dia 13 de setembro de 2023, onde estiveram reunidos representantes de 14 associações empresariais abrangendo 19 concelhos na região de Coimbra, representando mais de 15.000 empresas.
Neste "encontro estratégico", foram segundo o CERC, discutidos temas cruciais relacionados com a economia regional e o tecido empresarial.
Os empresários presentes demonstraram "um compromisso inabalável com a prosperidade da economia real na região de Coimbra" e apelaram "à implementação de medidas concretas para impulsionar o crescimento e o desenvolvimento das empresas local"; adianta a organização empresarial da região.
"Este é um momento em que a comunidade empresarial se une, determinada a moldar um futuro mais forte e próspero para todos na região de Coimbra; acrescenta.
O CERC, que está em constante contacto com os empresários, que enfrentam os desafios diários para a sobrevivência de seus negócios, destaca uma profunda preocupação, de todos, com os atuais preços dos combustíveis e as crescentes taxas de juro, que têm impacto direto nas empresas.
Como solução, o CERC destaca a necessidade premente de reformar as políticas de investimento e fiscais para proteger os negócios e a urgência na implementação de medidas para preservar empregos e a economia local. A colaboração entre todos os agentes económicos é vista como crucial para enfrentar esses desafios.
"É de suma importância que o Estado atue de forma mais eficiente, garantindo o cumprimento das suas próprias obrigações, incluindo prazos e datas. Os empresários enfatizam a necessidade de tratamento igualitário, sem atrasos ou falhas por parte do sector público. Para manter uma relação justa entre o setor público e o privado, é vital que todos cumpram com suas obrigações de maneira eficaz, tanto no recebimento quanto no pagamento, estabelecendo regras iguais para todos"; acrescentam ainda.
Os empresários levantam a sua voz para uma relação mais justa em nome da justiça e da estabilidade, em benefício de todos os envolvidos e reclamam por um estado responsável que comece, de imediato, por cumprir com os prazos a que se compromete e que antes de exigir às empresas e aos particulares que comece por exigir a si próprio; justificam.
As empresas necessitam de um ambiente regulatório que lhes permita planear, investir e crescer com confiança. A incerteza ou a falta de regulamentação prejudicam a competitividade das empresas e afastam os investidores. É crucial estabelecer uma regulamentação estável, com critérios claros e previsíveis; argumentam ainda. O foco deve estar no cumprimento rigoroso de prazos e datas, na criação de um ambiente regulatório estável e previsível, e no reconhecimento do papel vital das empresas na promoção do crescimento económico do país; pode ainda ler-se no comunicado.
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