Já provou cerejas este ano? Enchem os campos de cor branca na altura da floração e, mais tarde, entre maio e junho, o vermelho torna-se a cor predominante na época da colheita. Os produtores não têm mãos a medir e a clientela não é difícil de conquistar. Doces e carnudas, de cor vermelho-paixão ou quase pretas, as cerejas são um dos frutos mais apetecíveis, sendo igualmente benéficas para a saúde. Ricas em vitaminas e minerais podem ser consumidas de diversas formas: desde o licor à sangria, desde o pão e ao arroz doce, as opções são inúmeras.
Os preços podem ir dos 3€/kg aos 7€/kg, conforme o calibre, sendo o ponto alto da sua qualidade no início de junho, se as condições meteorológicas assim o permitirem.
Nesta altura, há inúmeras atividades em torno da cereja, como visitas turísticas, passeios pedestres, e até o apadrinhamento de cerejeiras.
Imaginação também não falta e nada se desperdiça: até mesmo os caroços e os pés da fruta são aproveitados. Os caroços são utilizados para encher almofadas e os pés da fruta servem para fazer chá. Estando oficialmente aberta a época deste fruto, conheça as cerejas e as festas em sua honra na região Centro.
Há quem diga que as cerejas de Proença-a-Nova são uma das primeiras cerejas a amadurecer na região, enchendo os vários hectares da vila portuguesa. Sendo uma referência em termos de qualidade e excelência no concelho, a cereja de Proença até tem direito a um Festival, onde este fruto é rei.
Com a participação de diversos produtores, o Festival da Cereja e do Limão tem lugar em Montes da Senhora, freguesia pertencente ao concelho de Proença, no final de maio. A cereja e o limão são considerados dois dos recursos produzidos no concelho com maior importância.
As cerejas do Fundão são produzidas no concelho com o mesmo nome e a sua produção é muito reputada desde há vários séculos. Na Serra da Gardunha, as condições são ideais para a produção deste fruto, o que lhe confere um sabor particular. Considerado um produto gastronómico de excelência, já foram muitos os pratos criados nos restaurantes e pastelarias locais de forma a destacar este fruto (Bombons de Cereja do Fundão, Pastéis de Cereja do Fundão, entre outros).
A Cereja do Fundão move multidões e gera milhões de euros para a economia local, mais precisamente 20 milhões de euros. Diz a Câmara Municipal do Fundão que este é o peso real da cereja na economia da região, um setor em crescimento que dá emprego a cerca de 1500 pessoas. Atraídos sobretudo pelas cerejas, cerca de 135 mil turistas visitam o Fundão por ano. Com 300 habitantes, a freguesia de Alcongosta, em plena Serra da Gardunha, é a verdadeira capital da cereja do Fundão.
Como não poderia deixar de ser, as tão famosas cerejas do Fundão são igualmente celebradas, com a “Festa da Cereja do Fundão”, que ocorre de 7 a 10 de junho.
É em Resende, concelho pertencente ao distrito de Viseu, que podemos encontrar outra das cerejas mais apreciadas do país, um produto que pretende desenvolver a economia local e, claro, colocar Resende no mapa.
É já nos próximos dias 1 e 2 de junho que as cerejas são recebidas em Resende para uma grande festa. Toneladas de cerejas são comercializadas no “Festival da Cereja de Resende”, não deixando de parte diversas atrações, onde a cereja é o tema principal.
Situada em Lamego, a freguesia de Penajóia reúne todos os anos diversos produtores de cereja na “Montra de Cereja da Penajóia”. Vendida ao mesmo preço, as cerejas deste local destacam-se pela sua doçura e textura, devido às especificidades do solo. Este ano o evento decorreu no passado fim-de-semana, 25 e 26 de maio, onde foram vendidas mais de 14 toneladas deste fruto. É considerada a primeira cereja de toda a Europa a surgir no mercado.
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