ABonifrates apresenta, amanhã, pelas 16h00, na Fundação Cupertino de Miranda, em Famalicão, o recital performativo «Há um sol esplendente nas coisas».
A partir da poesia de Mário Cesariny, o recital performativo, tem a coordenação de Paula Santos e Amílcar Cardoso e é uma coprodução com o Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra. Foi estreado em março de 2024, no Centro Cultural Penedo da Saudade.
Vídeo: Youtube/Cooperativa Bonifrates
As próximas intervenções da Bonifrates decorrerão a:
24 de maio, pelas 21 horas, na Sala Afonso Henriques - Convento de S. Francisco, um recital de poesia no Concerto pela Paz;
31 de maio, pelas 10.30, na Escola Secundária José Falcão, uma intervenção de leituras imprevistas sobre a ciência, «Cosmos, Asas e Falsificações»;
15 de junho, na Feira do Livro, com um recital camoniano;
19 de junho, pelas 15h00, na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Poemas do 25 de abril;
19 de junho, pelas 18h00, na Feira do Livro, conversa com AveLina Pérez.
Para o final de junho, está prevista a estreia da segunda produção de 2024, a peça «Às sete da tarde quando morrem as mães», de AveLina Pérez, com tradução e encenação de Sofia Lobo, cujos espetáculos se prevê que decorram até meados de julho.
Foi a primeira produção que a Cooperativa Bonifrates apresentou em 2024. Este recital performativo, criado a partir da obra de Mário Cesariny, tem a coordenação de Paula Santos e é uma coprodução com o Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra. Foi estreado a dia 21 de março, no Centro Cultural Penedo da Saudade.
Com este espetáculo, o grupo de teatro e os parceiros de projeto associam-se às comemorações do centenário de nascimento do poeta e pintor Mário Cesariny de Vasconcelos.
Assim, o espetáculo é constituído por poemas, paisagens sonoras, elementos audiovisuais e jogos interativos, propondo múltiplas vias de comunicação entre o público e o artista que foi um dos principais, se não o principal representante do surrealismo português.
Cesariny é um Poeta da Liberdade. Deste modo, o recital performativo «Há um sol esplendente nas coisas» é também uma oportunidade para comemorar a revolução do 25 de abril.
Como diz a coordenadora do projeto, Paula Santos, "Num tempo em que não se podia falar, num tempo onde o amor era acorrentado a uma única forma de amar, num tempo cinzento num país cinzento, o insubmisso Cesariny vestiu a trilogia Liberdade, Amor, Poesia e saltou para a rua. Foi preso por vadiagem e vagabundagem, fez guerrilha com as palavras e continuou a Amar."
Conforme consta na folha de sala do espetáculo “Apelando à imaginação, pedimos que nos acompanhem numa viagem pelas ruas de Cesariny, pelos cafés das tertúlias, pelo ateliê/quarto/casa desta figura incontornável do nosso panorama cultural que fez da trilogia Liberdade, Amor, Poesia a sua pele." Parafraseando as palavras do próprio Mário Cesariny, "O ar Mário sem porta espera-nos. Como um gato salta e voa toda a noite, rebela-se e por um processo de eliminação das sombras mostra-nos que há um sol esplendente nas coisas que só podemos contactar como amantes de olhos fechados e lâmpadas nos dedos e na boca.”
Para além da coordenação geral de Paula Santos e Amílcar Cardoso, o recital performativo tem Mariana Seiça, Amílcar Cardoso e Jônatas Manzolli na coordenação das paisagens sonoras. Tanto estas como alguns dos vídeos utilizados no espetáculo são o resultado de propostas académicas de alunos de Design de Som do Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra que, deste modo, pesquisaram e recriaram a obra plástica e poética de Mário Cesariny. A implantação cenográfica do recital é da responsabilidade de Carlos Antunes, com um desenho de luz de Nuno Patinho, e os figurinos de Cristina Janicas.
O elenco é constituído por António Gamboa, Francisco Barros, Francisco Paz, Guilherme Almeida, João Janicas, José Castela, José Nelas, Madalena Damasceno, Maria Manuel Almeida, Ofélia Libório e Rui Damasceno.
A atividade da Cooperativa Bonifrates tem o apoio da Câmara Municipal de Coimbra e este espetáculo conta ainda com o suporte da Fundação Cupertino de Miranda, instituição que conserva grande parte do espólio de Mário Cesariny.
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