Um homem de 36 anos, detido pela Polícia Judiciária (PJ) na quarta-feira por ser suspeito da prática de crimes contra a liberdade e contra a autodeterminação sexual, cometidos na Covilhã e no Fundão, ficou em prisão preventiva.
A informação foi revelada pelo Ministério Público (MP) de Castelo Branco, esta segunda-feira, 20 de maio, numa nota publicada na página oficial desta entidade na internet.
A detenção do suspeito foi realizada por inspetores do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, na quarta-feira, no âmbito de uma investigação em curso na 2.ª Secção de Inquéritos de Castelo Branco pela prática de crimes contra a liberdade e contra a autodeterminação sexual.
“O detido foi apresentado, no dia seguinte [quinta-feira] a primeiro interrogatório judicial, por se encontrar fortemente indiciada a prática de dois crimes de violação e de um crime de rapto, cometidos em maio de 2024, na área territorial do Fundão e Covilhã”, sintetizou o MP.
Na sequência do interrogatório judicial e em consonância com o promovido pelo MP, na sexta-feira, a juíza de Instrução Criminal decidiu sujeitar o arguido à medida de coação de prisão preventiva e proibição de contactos.
A investigação prossegue sob direção do Ministério Público de Castelo Branco – 2.ª Secção, com a coadjuvação da PJ - Departamento de Investigação Criminal (DIC) da Guarda.
Numa nota enviada à agência Lusa na quinta-feira, a PJ referiu que o Departamento de Investigação Criminal da Guarda deteve, na quarta-feira, fora de flagrante delito, um homem de 36 anos “sobre o qual recaem fortíssimas suspeitas da autoria de vários crimes contra a liberdade pessoal e sexual, ocorridos nas localidades da Covilhã e do Fundão, desde janeiro até ao início do presente mês, e que vinham causando forte alarme e inquietação social”.
Os crimes tiveram como vítimas três mulheres, com idades compreendidas entre os 16 e os 40 anos.
A PJ salientou que a investigação teve especial desenvolvimento a partir da última ocorrência, no dia 05, quando uma das vítimas, de 26 anos, funcionária de um estabelecimento comercial da Covilhã, “foi subitamente intersetada, manietada e introduzida à força no interior de uma viatura automóvel conduzida pelo detido, no momento em que se deslocava apeada, no seu percurso habitual para o respetivo local de trabalho”.
Após o rapto, foi transportada para dois locais distintos, onde foi violentamente submetida a práticas sexuais de grande relevo, das quais resultaram graves danos físicos e psicológicos, descreveu a mesma fonte.
Depois dos atos, a vítima foi libertada na mesma zona onde havia sido raptada aproximadamente uma hora antes, local a partir do qual procurou auxílio, acabando por receber assistência médica e hospitalar no Centro Hospitalar Cova da Beira.
A PJ sustentou que as diligências efetuadas após este episódio levaram à realização de uma busca domiciliária e outra não domiciliária, na zona do Fundão, que culminaram com a detenção do suspeito.
Foram ainda localizados e apreendidos diversos elementos de prova que conduziram à confirmação das fortes suspeitas relativas à autoria daqueles factos, aos quais foram, entretanto, também associadas, pelo menos mais duas ocorrências.
A PJ apontou que a primeira ocorrência aconteceu sob a forma de coação sexual, em janeiro, sobre uma jovem de 16 anos, e a segunda, uma violação cometida em contexto de violência doméstica.
O detido tem como profissão mecânico de automóveis e reside atualmente no Fundão. Encontrava-se desde setembro de 2023 em regime de liberdade condicional, após condenação e cumprimento parcial de pena de prisão, também pelos crimes de rapto e violação, ocorridos no concelho de Sintra.
NOTÍCIA RELACIONADA
APolícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, deteve, fora de flagrante delito, na quarta-feira, 15 de maio, um homem de 36 anos, sobre o qual recaem fortíssimas suspeitas da autoria de vários crimes contra a liberdade pessoal e sexual, ocorridos nas localidades da Covilhã e do Fundão, desde janeiro até ao início do presente mês, e que vinham causando forte alarme e inquietação social.
Em comunicado, a PJ salienta que tais crimes tiveram como vítimas três mulheres, com idades compreendidas entre os 16 e os 40 anos, tendo a respetiva investigação conhecido especial desenvolvimento a partir da última ocorrência, no passado dia 5 de maio, quando uma das vítimas, de 26 anos, funcionária de um estabelecimento comercial da Covilhã, foi subitamente intercetada, manietada e introduzida à força no interior de uma viatura automóvel conduzida pelo detido, no momento em que se deslocava apeada, no seu percurso habitual para o respetivo local de trabalho.
Após o rapto, foi transportada para dois locais distintos, onde foi violentamente submetida a práticas sexuais de grande relevo, das quais resultaram graves danos físicos e psicológicos.
Após a consumação dos atos, a vítima foi libertada na mesma zona onde havia sido raptada, aproximadamente uma hora antes, local a partir do qual buscou por auxílio, acabando um pouco mais tarde por receber assistência médica e hospitalar no Hospital da Cova da Beira.
Comunicados os fatos à Polícia Judiciária, foram incessantemente realizadas diversas diligências investigatórias, as quais culminaram no dia de ontem com a realização de uma busca domiciliária e outra não domiciliária, ambas na zona do Fundão.
No âmbito dessas mesmas diligências, além da detenção, foram localizados e apreendidos diversos elementos de prova que conduziram à confirmação das fortes suspeitas relativas à autoria daqueles factos, aos quais foram, entretanto, também associadas, pelo menos mais duas ocorrências, a primeira das quais, sob a forma de coação sexual, teve lugar em janeiro deste ano, sobre uma jovem de 16 anos, e a segunda, uma violação cometida em contexto de violência doméstica, terá ocorrido no dia imediatamente anterior ao rapto e violação acima mencionados.
O detido tem como profissão mecânico de automóveis. Atualmente reside no Fundão, e encontrava-se, desde setembro último, em regime de liberdade condicional, após condenação e cumprimento parcial de pena de prisão, também pelo cometimento dos crimes de rapto e violação, ocorridos no concelho de Sintra.
Será hoje presente às competentes autoridades judiciárias, para efeitos de primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.
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