AFrente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), líder da oposição, condenou esta quarta-feira, 5 de junho, os incidentes registados, no domingo, em Fátima (Portugal), e pediu aos timorenses para promoverem a paz e a estabilidade.
“A bancada da FRETILIN encontra-me muito preocupada e lamenta esta situação e condena qualquer tipo de uso de violência”, referiu, em comunicado divulgado à imprensa, o segundo partido mais votado nas legislativas timorenses.
A Fretilin apelou a todos os cidadãos em “Timor-Leste e na diáspora para que se distanciem da violência, promovam a paz e a estabilidade de forma a garantir o respeito e a harmonia entre timorenses e outras populações, contribuindo para o desenvolvimento”, de acordo com a mesma nota.
Uma pessoa morreu esfaqueada e quatro ficaram feridas na madrugada de domingo em Fátima, após uma discussão na via pública entre um grupo de pessoas.
O partido salientou também que Timor-Leste tem a responsabilidade de “cooperar com o Estado português e de encontrar as formas necessárias” para garantir que os timorenses “respeitem as leis e as regras em Portugal e colaborarem para a estabilidade”.
“Apelamos ao Estado e ao povo português para que não assuma esta situação como uma generalização para toda a comunidade timorense em Portugal e ajudem a evitar discursos de ações de caráter xenófobo e discriminatório contra quem quer seja”, pediu o partido timorense.
Os restantes partidos com assento parlamentar em Timor-Leste também lamentaram os incidentes em Fátima.
“A bancada da FRETILIN apela também para que todas as organizações existentes controlem os seus membros de forma a evitar problemas e contribuir para a estabilidade”, referiu, no comunicado.
Várias fontes políticas contactadas pela Lusa indicaram existirem alegações de que os incidentes registados em Fátima, no domingo, envolveram grupos de artes marciais e rituais de Timor-Leste.
Em novembro passado, o Governo timorense suspendeu a aprendizagem e a prática das artes marciais, tendo em conta os graves incidentes registados no país.
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