Se repararmos com atenção, percebemos que este não é um simples biscoito seco. A sua forma peculiar parece sugerir a privação de liberdade a que algumas das freiras noviças eram sujeitas, projetando os seus sentimentos na elaboração da doçaria conventual.
Não é possível atribuir com exatidão a origem deste doce, agora popular, outrora produzido nos fornos a lenha que alguns dos conventos possuíam, remontando a sua origem à fase anterior à extinção das ordens religiosas. A origem mais acertada será porventura aquela atribuída ao Mosteiro das Chagas de Lamego, mas não se descartam outras hipóteses.
Pobre de ingredientes, onde o ovo, a farinha, o açúcar e a canela abundam, tem pelo menos um ingrediente secreto que só as papilas gostativas mais apuradas conseguem determinar. Há quem fale em limão, outros em hortelã, outros ainda em funcho.
- "Nenhum deles!", garante quem diz ter herdado de uma tia solteirona a chamada "receita secreta".
Se repararmos com atenção, percebemos que este não é um simples biscoito seco. A sua forma peculiar parece sugerir a privação de liberdade a que algumas das freiras noviças eram sujeitas, projetando os seus sentimentos na elaboração da doçaria conventual.
Quanto à receita, acabou por se "democratizar", sendo este doce produzido atualmente em várias localidades da região Centro do país.
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