Num comunicado remetido à imprensa, a porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, afirmou que o partido “não tem medo de dar a palavra ao povo português” e, por isso, “vai avançar com uma iniciativa para referendar o fim da tauromaquia pela via popular”.
“O parlamento não teve hoje a coragem para se colocar do lado certo da história, mas nós sabemos que temos connosco a força e a ambição da sociedade civil, que defende os direitos dos animais”, frisou a porta-voz do partido.
No mesmo comunicado, a deputada do PAN acrescentou que o “parlamento não teve em conta o superior interesse das crianças e dos jovens e optou por continuar a deixá-los expostos à violência desta prática desumana”.
A deputada considerou ainda que “Portugal continua, assim, a ir contra as recomendações do Comité dos Direitos da Criança das Nações Unidas, que já instou por duas vezes o país a afastar crianças e jovens da tauromaquia”.
Esta petição surge horas depois do chumbo, na generalidade, do projeto de resolução do PAN que propunha referendar a abolição das touradas, bem como das iniciativas que pretendiam impedir a assistência e participação de menores de 16 anos em touradas.
O referendo defendido pelo PAN foi rejeitado na votação desta manhã pelo Chega, CDS-PP, Iniciativa Liberal, PSD, PS e PCP, contando apenas com o apoio do BE e Livre e a abstenção de três deputados socialistas.
O projeto de lei do PAN que propunha interditar a assistência e a partição em eventos tauromáquicos a menores de 16 anos foi chumbado com os votos contra do Chega, CDS-PP, PSD, PCP e 17 deputados do PS, a abstenção da Iniciativa Liberal e votos favoráveis do PS, BE, PAN e Livre
Os diplomas foram votados no final de um aceso debate sobre a proteção e bem-estar animal em Portugal em que o tema das touradas dividiu o plenário da mesma forma que divide a sociedade portuguesa.
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