O Comando Distrital da Polícia de Segurança Pública de Leiria informou este domingo 22 de dezembro, que recebeu na Esquadra de Peniche uma chamada telefónica, no dia 19 de dezembro, pelas 20h00, relativa a uma ocorrência na qual uma criança de 2 anos de idade havia sido mordida por um canídeo, na residência onde mora.
O animal de companhia, com fortes indícios de se tratar de animal resultante do cruzamento com uma raça potencialmente perigosa e da qual um familiar da vítima é o seu detentor, provocou-lhe um ferimento na zona da testa, havendo assim necessidade de receber tratamento hospitalar, tendo sido encaminhada para o hospital de Caldas da Rainha; refere a PSP, no comunicado.
Subsequentemente e de forma célere foram desenvolvidas diligências pela PSP local e pelo Centro de Recolha Oficial de Animais (CROA) de Peniche, com vista ao afastamento imediato do animal da residência desta família, para cumprimento do sequestro legal de 15 dias no CROA e posterior avaliação pela autoridade veterinária, dado que já não fora a primeira vez que atacou pessoas.
A PSP salienta que, felizmente, a criança encontra-se livre de qualquer perigo e foi apenas tratada à ferida, tendo inclusivamente voltado à escola no dia seguinte.
Foi promovida uma fiscalização relativa a este animal de companhia e seu detentor legal, bem como às condições de alojamento daquele, por forma a aferir do bem-estar animal até à data e, acima de tudo, com o objetivo de limitar ao máximo a possibilidade de que episódios semelhantes possam ocorrer; acrescenta a PSP, no comunicado.
Da ação policial resultam diversos autos de notícia por contraordenação, entre os quais relativa à falta de vacinação obrigatória atualizada e falta de treino para detenção de animais potencialmente perigosos, sendo oportunamente remetidos às entidades competentes para sua instrução.
O Comando Distrital de Leiria, no mesmo comunicado, assegura que continuará, no âmbito da sua missão diária, a desenvolver todos os esforços no que concerne à deteção de eventual reprodução de animais potencialmente perigosos, sem autorização para tal, com o objetivo de combater o mercado paralelo, assegurar o pagamento dos impostos devidos e mitigar os impactos negativos no funcionamento dos mercados e na competitividade económica.
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