A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, participou, no dia 21 de janeiro, numa operação transfronteiriça, liderada pelas autoridades espanholas com o apoio da Europol, na qual foram detidas 14 pessoas, por fortes indícios de pertencer a uma rede criminosa que prestava serviços de branqueamento de capitais, a vários grupos criminosos localizados na União Europeia; informou a PJ, esta quarta-feira, 19 de fevereiro em comunicado.
Os suspeitos, a operar maioritariamente em Espanha, utilizavam intermediários para movimentar o dinheiro (método Hawala), obtido sobretudo através do tráfico de droga, recorrendo às suas próprias redes de empresas para branquear os fundos arrecadados; revela a PJ, no mesmo comunicado.
Um dos suspeitos, entretanto constituído arguido, havia fixado residência em Lisboa, tendo sido alvo de busca domiciliária levada a cabo pela UNCTE, no âmbito da qual foi apreendida uma quantidade considerável de dinheiro, equipamentos eletrónicos e informáticos e documentação bancária.
No total, na Operação “Strongbox”, além das referidas detenções, foram efetuadas nove buscas domiciliárias e apreendidos mais de um milhão de euros em dinheiro e criptomoedas.
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