Confecionadas com ovos, amêndoas e açúcar, as Brisas do Liz (ou "Brisas de Lis") são um doce originário do antigo Convento de Santana (hoje demolido), e embaixadoras da Doçaria Conventual de Leiria em todo o mundo.
A sua história remonta à época da colonização do Brasil, quando os portugueses levaram as receitas dos melhores doces conventuais para que fossem replicadas e servidas aos colonos. Mas a falta de amêndoas no Brasil - alimento caro - obrigou a que a as escravas africanas adaptassem a receita com um ingrediente muito abundante e cuja aplicação culinária conheciam bem: o côco.
Assim, as amêndoas deram lugar ao côco ralado, e as Brisas do Liz deram origem ao Quindim, um dos ex-libris da doçaria brasileira.
Junte-se-lhe o facto de o Brasil ser à data o maior produtor de açúcar do mundo, e a doçaria colonial brasileira surgiu, num "melting pot" de receitas dos conventos portugueses, ingredientes locais, especiarias de todo o mundo e saberes africanos.
Nota: A ON Centro recebeu da leitora Laura Maria Esperança uma versão diferente da história da Brisa do Liz referida acima.
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