Quando surgiram as primeiras habitações sazonais para os pescadores - palheiros -, construções em madeira com os telhados revestidos com terra, a transição da madeira para a pedra ocorreu lenta e gradualmente e passou por uma fase intermédia, em que os palheiros, ainda de madeira, ostentavam uma fachada principal em pedra e cal.
Mais tarde, algumas destas habitações deram origem à colónia balnear de Espinho. Em menos de meio século, Espinho tornou-se numa das zonas de eleição de Portugal no turismo balnear, mas também uma das zonas mais religiosas do país.
A devoção religiosa das gentes de Espinho levou à edificação, ao longo dos séculos, de diversos monumentos espalhados pela cidade e arredores. Exemplo disso, a Igreja Matriz dedicada a Nossa Senhora da Ajuda foi projetada pelo arquitecto Adães Bermudes. A sua construção foi iniciada em 1930, por forma a substituir a destruida capela da Praça Nova, que se situava em zona invadida pelo mar.
Dispõe de uma torre sineira decorativa. o pórtico da entrada ostenta esculpido um pantocrator – uma forma de representação de Jesus.
No interior existem várias capelas laterais em forma de altar, uma das quais contém a imagem de Jesus Cristo de grandes dimensões, em madeira policroma, esculpida por Teixeira Lopes.
fonte: Arquivo Distrital de Aveiro / Paróquia de Espinho
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