Classificado como imóvel de interesse público desde 1961, o forte deixou de exercer a sua função de auxílio à navegação da barra em 1991, ano em que foi desativado.
Construído durante o reinando de Filipe I de Portugal, foi erguido nos rochedos do Monte de Santa Catarina, graças aos recursos da vila de Buarcos, do saber da Universidade de Coimbra, do Cabido e ainda do Mosteiro de Santa Cruz (Coimbra).
Do seu vasto historial, constam o saque de que foi alvo pelos corsários ingleses em 1602, as obras de reforço em meados do século XVII que aumentaram para 15, as peças de artilharia de diferentes calibres.
Em 1808 foi ocupado pelas tropas de Napoleão comandadas por Junot, que viriam a ser expulsas alguns meses mais tarde, por uma força composta por algumas centenas de populares e cerca duas dezenas de estudantes voluntários da Universidade de Coimbra que comandados pelos sargentos Zagalo e Caiola, levaram à rendição dos franceses em 27 de Junho.
O forte foi então ocupado de seguida pelo almirante Charles Cotton permitindo o desembarque seguro na Costa de Lavos, a 1 de Agosto, de cerca de 13.000 homens dirigidos por Wellesley.
Ao longo de todo o século XIX o forte foi sendo citado em diversos relatórios, que apontavam a necessidade de obras de reparação, até à perda da sua função militar.
Em 1911, uma parte do espaço foi cedida ao Instituto de Socorros a Náufragos e outra parte foi arrendada ao Ténis Club Figueirense alguns anos mais tarde.
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