Ovice-presidente da Câmara de Tondela disse esta sexta-feira, 3 de junho, que já teve início o processo de candidatura à inscrição da louça preta de Molelos no inventário nacional da cultura imaterial, iniciativa que pretende finalizar em dezembro.
“O barro preto, enquanto produto, está certificado. O que queremos preservar é a sua identidade e, daí, arrancarmos com este processo, porque queremos a sua inserção no inventário nacional do património imaterial”, assumiu João Figueiredo.
O vice-presidente adiantou que o processo “começou agora e que o objetivo é ter a candidatura feita até final deste ano, para a entregar em janeiro” de 2023, tendo em conta que “demora sensivelmente seis meses” a preparar.
João Figueiredo, também responsável pela área da Cultura, justificou a iniciativa na sequência da matriz identitária da louça preta de Molelos na região e tendo em conta as tradições a ela associadas.
Por isso, a autarquia quer preservar, fazer o levantamento, e transmitir conhecimentos e preservar e daí fazer isto de forma metódica. A ideia é a de estar em linha com as orientações da UNESCO e da Direção Geral do Património.
A candidatura contempla a questão da olaria e dos artefactos, quer da forma de fazer, da identidade dos produtos, da especificidade da louça preta de Molelos, ao mesmo tempo que será elaborado um programa de salvaguarda a 10 anos.
Um projeto que o vice-presidente não quis revelar, porque “agora é importante a valorização nacional”.
Espanha e Itália “têm as comunidades mais ativas nesta área da louça preta e há uma vontade legítima de acompanhar a vitalidade deste setor” nestes países.
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