A Associação dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova, na sequência das notícmias publicadas em alguns órgãos de comunicação social, que referiam que o Corpo de Bombeiros declararou à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) nos “Incêndios de Mação” um número superior de refeições, os Bombeiros de Proença vêm, através de comunicado enviado à imprensa esta tarde, 6 de fevereiro, contestar a informação veiculada. Os Bombeiros de Proença referem que nem tão pouco foram notificados pela Inspeção Geral da Administração Interna (IGAE), ou outra entidade competente.
Acrescente-se que as notícias não foram bem recebidas no seio da instituição, e, que em nota de imprensa recebida refere a corporação, “se sente na obrigação de apresentar a nossa defesa num Comunicado, que agora solicitamos que tomem conhecimento e o difundam”.
Desta forma, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova solicita o esclarecimento da situação:
"Após surgirem notícias nos órgãos de comunicação social referindo que a “IGAI encontrou indícios de crime e que o Estado pagou milhares de refeições a mais aos Bombeiros”, em que referem que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova declarou refeições a mais nos “Incêndios de Mação”, vem a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova, na defesa do seu bom nome e das pessoas responsáveis que a constituem, esclarecer:
- A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova não foi notificada pelas entidades competentes sobre este assunto, nem teve acesso ao relatório referido nos órgãos de comunicação social.
- Os deveres de imparcialidade e de bem informar a população, que devem ser obrigação de qualquer meio de comunicação social, não foram considerados no tratamento deste assunto pois nenhum meio de comunicação social nos questionou, impedindo-nos, desta forma, de apresentar as provas documentais de que dispomos e que testemunham que não cometemos nenhuma ilegalidade.
- Repudiamos veementemente o tipo de práticas denunciadas, porque defendemos que existimos para servir a nossa população, pautando sempre a nossa gestão pela transparência, competência e profissionalismo. Considerando que as notícias produzidas estão assentes num relatório que não tomou forma pública na sua divulgação e que desconhecemos, atentam de forma grave e tendenciosa sobre o bom nome da instituição, de quem a representa e dos seus operacionais.
- As notícias publicadas põem ainda em causa todos aqueles que, de forma voluntária, se associaram aos bombeiros e de forma abnegada e altruísta ajudaram na realização das várias refeições, evidenciando um espírito solidário que faz parte do nosso património coletivo"; conclui, em comunicado, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova.