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Índice de Sustentabilidade Municipal coloca Águeda como referência nacional

Índice de Sustentabilidade Municipal coloca Águeda como referência nacional Fotos © ON Centro

 

Águeda fica acima do valor superior dos índices conseguidos pelo país (63,8), pela Região Centro (63,4), pela Região de Aveiro (64,1) e pela média do municípios comparáveis (61,9). O índice permite a comparação entre territórios administrativos, no seu valor global; nos níveis intermédios, nas principais dimensões da Sustentabilidade: Governança, Económica, Social e Ambiental, e nos 5P's da Agenda 2030 (Pessoas, Prosperidade, Planeta, Paz e Parcerias); e em cada indicador.

 

OMunicípio de Águeda obteve um resultado global de 67,6 no Índice de Sustentabilidade Municipal (ISM) de 2022, é um dos dados já revelado com os resultados finais a serem conhecidos em agosto de cada ano.

Águeda ficará acima (4 pontos) do valor superior dos índices conseguidos pelo país (63,8), pela Região Centro (63,4), pela Região de Aveiro (64,1) e pela média do municípios comparáveis (61,9).

Esta informação foi revelada ontem, pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica, responsável pela análise dos 133 parâmetros (mais três do que na edição anterior), que são mensuráveis nos municípios.

O CESOP avançou que já foram atualizados 15 indicadores, que denotam “que Águeda cresceu bastante e continua muito à frente a nível nacional, das médias regionais e dos municípios comparáveis (socio-economicamente semelhantes)”, revelou Joana Abreu, daquele centro de investigação.

 

Ricardo Reis, diretor do CESOP, destacou precisamente Águeda como um exemplo a seguir, que está na linha da frente do que de melhor se faz neste domínio. O responsável salientou que o ISM é “um instrumento de trabalho em prol da sustentabilidade, que assenta em três pilares que são imprescindíveis e interligados: sustentabilidade ambiental, económica e social”.

 

Para o presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida, "o Índice de Sustentabilidade Municipal vem mostrar que, ainda que haja aspetos onde haveremos sempre de melhorar, podemos orgulhar-nos do nosso trabalho ser apontado como um exemplo a nível nacional".

Com a atualização destes 15 indicadores, Águeda tem hoje um ISM de 68,3, um resultado que demonstra que “estamos a trilhar o caminho certo”, que posicionam Águeda como referência e modelo no quadro local, regional e nacional e que “valoriza o trabalho que tem vindo a ser feito no concelho nos vários domínios”, destacou ainda o edil de Águeda.

 

O presidente da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, Filipe Falcão, também presente nesta sessão, apresentou a Ecofreguesia e os modelos de intervenção para implementar ações de sustentabilidade ambiental.

O Laboratório de Rios, a intervenção no Parque da Boiça e Ribeira da Aguieira, entre outros projetos, foram algumas das medidas de sustentabilidade apontadas como exemplares e que contribuíram para conquistar o galardão de ecofreguesia.

“Qualquer uma das freguesias do nosso concelho poderia estar aqui hoje presente a apresentar soluções de sustentabilidade, porque vê-se em todo o concelho um conjunto de boas práticas que são um bom exemplo e que resultam de um investimento do Município e da congregação de vontades com as Juntas de Freguesia”, salientou o autarca da freguesia de Valongo do Vouga.

Na apresentação pública do ISM, foi também demonstrada outra boa prática para a melhoria contínua dos territórios desenvolvida pelo Município de Pombal.

 

O ISM, que avalia o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, é resultado de um trabalho de investigação do CESOP que avaliou um conjunto de 133 indicadores, representativos das 66 metas previstas na Agenda 2030.

Este estudo, refira-se ainda, resulta de dados fornecidos por vários organismos públicos e privados, nacionais e internacionais, entre os quais o INE (Instituto Nacional de Estatística), a APA (Agência Portuguesa do Ambiente), o ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas), o Alto Comissariado para as Migrações, o IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional), a Quercus, a Turismo de Portugal, o Pordata, Direções Gerais, entre muitas outras entidades.

 

O Índice de Sustentabilidade Municipal (ISM) procura refletir o nível de sustentabilidade de cada Município do país ao fazer o diagnóstico do Desenvolvimento Sustentável no território municipal. Trata-se de um instrumento de apoio à definição de estratégias autárquicas que valoriza o papel das comunidades locais como agentes de desenvolvimento.

Considera os indicadores globais com aplicabilidade à realidade local  que melhor traduzam os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, 169 metas e 244 indicadores constantes da Agenda 2030, procurando manter a coerência e o alinhamento entre os vários níveis de análise (global, nacional, local). A perceção dos cidadãos (avaliação subjetiva), medida através de inquéritos locais, poderá agregar-se aos indicadores globais na sua maioria, disponibilizados pela OCDE, INE, pelos Municípios, e outras entidades oficiais.

O índice permite a comparação entre territórios administrativos, no seu valor global; nos níveis intermédios, nas principais dimensões da Sustentabilidade: Governança, Económica, Social e Ambiental, e nos 5P's da Agenda 2030 (Pessoas, Prosperidade, Planeta, Paz e Parcerias); e em cada indicador.

A metodologia utilizada no ISM  (Sustainable Development Index at the Municipal Level) está partilhada internacionalmente através da plataforma Local 2030 - Localizing the SDGs e posiciona-se como pioneiro no movimento internacional de monitorização dos Objetivos de Desenvolvimentos Sustentável ao nível Local.

O Índice de Sustentabilidade Municipal vai na sua quinta Edição (ISM 2022) e reúne um total de 133 indicadores (dos quais 117 sem duplicação) relativos a 66 metas.

Relatório de 2022: https://cesop-local.ucp.pt/sites/default/files/2022-09/Relat%C3%B3rio_ISM2022_Modelo%20Tipo.pdf 

 

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