OConselho Empresarial da Região de Coimbra (CERC) constituído pelas 13 associações empresariais da região de Coimbra e na representação das empresas da região de Coimbra, através de nota de imprensa difundida na segunda-feira, 13 de junho, vem reclamar uma intervenção urgente do governo, pois face aos constantes aumentos dos preços dos combustíveis, as mais de 95% das empresas da região de Coimbra, constituídas por micro e pequenas empresas não conseguem fazer repercutir os sucessivos aumentos de preços de combustíveis, nos preços finais dos seus produtos e serviços , pois a “carteira” dos consumidores já não aguenta mais aumentos, e como tal, estão as micro e pequenas-empresas a “absorver” muitos destes aumentos sucessivos, mas… já atingiram o limite e daqui para diante, vão começar a “rebentar”.
No mesmo comunicado à imprensa, o NERC refere que "pela manutenção do atual tecido empresarial da Região de Coimbra, as empresas da região de Coimbra, representadas pelo CERC, cujo rostos são as 13 associações empresariais locais da região de Coimbra, exigem medidas urgentes de apoio á economia empresarial".
Sendo a região de Coimbra, um território, deficitário em redes de transportes e onde a falta de plataformas logísticas é uma realidade, grande parte das micro e pequenas empresas são obrigadas a ter uma frota de viaturas para garantirem assim grande parte das suas transações comerciais, logo são todas estas empresas muito “sensíveis” às oscilações dos preços de combustíveis; justifica o Conselho empresarial que representa 13 associações maioritariamente concelhias.
O CERC - através do comunicado - exige que "os nossos governantes não esqueçam quem mais impostos paga todos os dias e considera que devem ser criados mecanismos que de alguma forma possam atenuar este “abismal” aumento dos preços dos combustíveis. Sem apoios, tem as empresas de fazer repercutir estes aumentos nos preços dos seus serviços e produtos, o problema está, no facto de a economia não aguentar mais aumentos de preços".
As associações exigem medidas concretas e objetivas de apoio á economia, medidas de apoio direto às empresas que devem ter um impacto imediato, sendo por exemplo a redução da carga fiscal um “bom” caminho a seguir, que iria de certeza aumentar a competitividade da nossa economia e ira de certeza incentivar o consumo; pode ainda ler-se no comunicado.